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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Dica de Leitura: O Diário de Anne Frank

"Espero poder confiar inteiramente em você, como jamais confiei em alguém até hoje,e espero que você venha a ser um grande apoio e um grande conforto para mim."
(Anne Frank, 12 de junho de 1942.)
Assim, Anne Frank inicia o seu famoso diário, que ela escreveu em seu refúgio, que ficava na casa de trás (1942 a 1944).

... Daí, este diário. A fim de destacar na minha imaginação a figura da amiga por quem esperei tanto tempo, não vou anotar aqui uma série de fatos banais, como faz a maioria. Quero que este diário seja minha amiga e vou chamar esta amiga de Kitty. Mas se eu começasse a escrever a Kitty, assim sem mais nem menos, ninguém entenderia nada. Por isso, mesmo contra minha vontade, vou começar fazendo um breve resumo do que foi minha vida até agora."
Sábado, 20 de junho de 1942.

Quem escreve um diário, procura anotar seus pensamentos íntimos e reflexões. Anne Frank tenta descrever, o máximo possível, a vida cotidiana da casa de trás e as notícias que chegam de fora. Às vezes acontecem casos emocionantes para relatar, como bombardeios e tentativas de assaltos no meio da noite. Durante a narrativa, Anne consegue comentar de forma acertada as transformações de cada um dos que estão escondidos com ela, com sinceridade e um tanto irreverente em várias ocasiões. Anne Frank descreve as coisas com seu espírito crítico; não somente as alheias, mas também as próprias.
Como não tem nenhuma amiga para compartilhar suas intimidades, escreve longas cartas a uma amiga imaginária chamada Kitty. As cartas escritas a Kitty se multiplicam com rapidez. Durante sua permanência no refúgio, o diário torna-se muito importante para ela. Serve como um desabafo. Em 16 de março de 1944, Anne anota:

"O melhor de tudo é o que penso e sinto, pelo menos posso descrever; senão, me asfixiaria completamente”.

Querida Kitty
Tenho em meu caráter um traço predominante que salta aos olhos de quem me conhece há algum tempo: é o conhecimento que tenho de mim mesma. Consigo fiscalizar-me e aos meus atos como se fosse uma estranha. Sou capaz de encarar a Anne de todos os dias sem preconceitos e sem fazer concessões, observando o que há de bom e de mau. Essa autocrítica me acompanha sempre, e, cada vez que falo alguma coisa, sei imediatamente se devia Ter falado de outra maneira ou se estava bem assim. Há muita coisa que condeno em mim. Seria uma longa lista! Cada vez mais, reconheço a verdade que havia nas palavras de papai: "Aos pais cabe dar conselhos e indicar caminhos, mas a formação final do caráter de uma pessoa está em suas próprias mãos."

A nós jovens é um tanto difícil conservar nossas opiniões...
Anne preenche folhas e folhas de seu diário, durante os dois anos em que passou na clandestinidade. O fato de que deve manter-se em pé naquelas circunstâncias tão peculiares, faz com que amadureça mais rápido do que os outros jovens de sua idade.
A parte final do Diário de Anne Frank é de uma profundidade impressionante. Mostra uma jovem não diferente das jovens de hoje. O tempo em que ela viveu é parecido com o nosso porque, atualmente, temos os mesmos anseios, as mesmas preocupações e as mesmas expectativas de como será o futuro...




Capa da primeira edição holandesa (1947) doDiário de Anne Frank, intitulada "A casa de trás".

Garotas,

Eu tenho o filme O Diário de Anne Frank, que é lindo e vou procurar em um sebo o livro "O Diário de Anne Frank." Eu já o li há um tempo, mas era emprestado.

Vale muito a pena compartlhar com Anne sua história de vida.

Visite virtualmente a casa de Anne Frank em 2010:
http://www.starnews2001.com.br/anne-frank/refuge.html

um beijo enorme a todas,

Vivi

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