Alice no País das Maravilhas, um clássico que há mais de cem anos vem encantando pais e filhos no mundo todo e que ao contrário do que muitos dizem, foi uma obra direcionada não apenas para os nossos pequeninos. A tão conhecida história que narra as aventuras de Alice através de um mundo mágico e cheio de seres mágicos foi eternizada pelo lindo longa-metragem dos estúdios Disney: filme que fez com que o universo surreal de Lewis Carroll se espalhasse pelos quatros cantos do mundo, chegando até mesmo a ofuscar a ótima obra literária por trás de tudo.
O livro conta a história da pequena e adorável Alice, que enquanto estava no parque cuidando de sua irmã, foi surpreendida por um coelho branco que acaba por cruzar seu caminho. Aparentemente era apenas um coelho normal, porém Alice o ouve dizendo “Ó como estou atrasado! Tenho que correr!”, isso logo após ter verificado as horas em um relógio de bolso, guardando este em sua pelagem.
A pequenina, descrente do que viu, segue o misterioso coelho até uma minúscula toca rente a uma árvore. Assim começa uma história magnífica e encantadora. Ao adentrar a toca, Alice perde de vista o apressado coelho e se depara com uma sala com portas de diversos tamanhos, algumas grandes demais e outras pequenas demais. Repentinamente o apressado coelho surge correndo entre uma das portas da sala, na pressa ele acaba deixando cair seu par de luvas brancas. A prestativa Alice tenta devolvê-las, mas o coelho já havia partido. Sem saber o que fazer, Alice começa a fuçar as portas, por fim encontra uma minúscula portinhola que lhe dá a inacreditável vista de um belo jardim...
O restante da história tem que ler o livro para saber!!!
MOTIVO da INDICAÇÃO:
Por quê:
Por quê:
“Alice deve ser lido por todos os jovens. Falo do texto original e não das dezenas de adaptações que existem nas livrarias. Esse livro é fundamental porque tem tudo o que uma boa leitura precisa: aventura, fantasia, surpresa e humor. É completo, Lewis Carroll mistura prosa e poesia. Ele é um mestre do nonsense. Eu sempre me deparo com jovens que têm dificuldade de lidar com a imaginação, que rejeitam tudo o que lhes parece impossível. Há pouco tempo, um garoto me disse que achava os desenhos animados uma perda de tempo porque bigornas não despencam na cabeça das pessoas e ninguém consegue andar no ar sobre um desfiladeiro. Carroll subverte o real. Brinca com a lógica. Nada é exatamente o que parece ser em sua história. Isso é muito mais próximo da vida real do que muita história que se diz realista. O bom é que a aventura continua num segundo livro, Alice no País do Espelho, tão fascinante quanto o primeiro. Eu leio e releio Lewis Carroll até hoje e cada vez é uma experiência diferente".
Claudio Fragata
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